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Precisamos discutir a saúde mental das crianças brasileiras #Palavra da Presidente | 05 de julho de 17

Joyce Capelli, Diretora Executiva e Presidente da Inmed Brasil

Pouco se fala, mas a saúde mental de nossas crianças e adolescentes é assunto que precisa ser mais discutido, abordado, divulgado. Um local onde se pode bem observar o surgimento de possíveis problemas cognitivos, emocionais, psicológicos e psiquiátricos é a escola pública.

Refiro-me à escola publica porque, além de ser meu campo de trabalho, abriga mais de 80% dos alunos brasileiros, um contingente de aproximadamente 50 milhões de crianças e adolescentes.

Pesquisas indicam que a promoção da saúde mental em escolas produz benefícios de longo prazo para os jovens, incluindo melhor desenvolvimento emocional, social e até um desempenho acadêmico mais eficiente.

As pesquisas também demonstram que uma em cada quatro pessoas são afetadas por transtornos mentais ao longo da vida. A maioria desses transtornos se desenvolve na infância e adolescência, sendo que 50% têm início antes dos 14 anos.

O Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento aponta que as taxas de transtornos mentais na infância alcançam 14% das crianças, mas menos de 20% delas são diagnosticadas e tratadas.

Não há nas escolas do Brasil políticas públicas para promover a educação em saúde mental e emocional, com formação e informação para professores e pais se conscientizarem e aprenderem a lidar com este desafio, visando identificar, encaminhar para acompanhamento médico ou até prevenir psicopatologias.

É muito importante promover formação para todos os funcionários escolares sobre a saúde mental e considerar as escolas como parte de uma rede mais ampla, unida com outras partes interessadas e instituições envolvidas na saúde mental das crianças e adolescentes nas comunidades locais.

Há décadas dirijo uma organização sem fins lucrativos e me envolvo nas discussões da sociedade civil organizada. Nossas ações têm como base as escolas das redes públicas de ensino, pois é de lá que promovemos ações que efetivamente transformam para melhor as nossas comunidades.

Realizamos, há alguns anos, em comunidades do Rio de Janeiro e outros Estados, um programa que permitiu um breve exemplo da importância de abordarmos as angústias, medos e perspectivas das crianças. As ações aconteceram em comunidades onde meninos e meninas viviam (e ainda vivem) em contexto de exclusão social e violência.

Inicialmente, fizemos uma capacitação para os professores entenderem o contexto emocional das diversas faixas etárias e como os desvios podiam ser percebidos por meio da análise dos sonhos.

Paralelamente, realizamos oficinas sobre a importância do trabalho com a autoestima dos alunos e como ajudá-los a enfrentar dificuldades.

Nas escolas das comunidades, semanalmente, as crianças foram reunidas em grupos para desenhar e escrer sobre seus sonhos mais recentes e recorrentes. As crianças também responderam a questionários socioeconômicos e culturais.

Esta oportunidade permitiu aos alunos dividir com professores e colegas seus sentimentos e sensações, o que nunca havia ocorrido na sala de aula. A atividade tornou-se ferramenta pedagógica importante para os professores descobrirem novas maneiras de ajudar seus alunos em caso de dificuldade. Ao contar, desenhar e escrever seus sonhos, os alunos resgatavam questões de seu dia a dia e redimensionavam a realidade que os cercava.

O trabalho revelou que há ausência de figuras positivas e de modelos para as crianças, além de observar o enfraquecimento das figuras masculinas. Mesmo quando a criança sonha com um ídolo, a projeção favorável não se concretiza no sonho.

Foi uma iniciativa que trouxe excelentes resultados no curto espaço de tempo de sua duração, pois permitiu que as crianças, a partir da individualidade de cada contexto emocional, começassem a interagir de maneira diferente com seus pares, família e sociedade.
Com este projeto, abrimos espaço para a reflexão e discussão de um enorme problema que assombra os jovens e que sempre fica do lado de fora dos muros das unidades de ensino (exceto quando uma bala perdida inadvertidamente invade o perímetro de convívio escolar).

Há outras iniciativas que acontecem pelo mundo afora: na Europa, em 2011, foi lançado um Pacto pela Saúde Mental e o Bem-Estar (European Pact for Mental Health and Well-Being), para inserção emergencial de conteúdos sobre saúde mental nas atividades curriculares e extracurriculares das escolas, além da sensibilização de profissionais da saúde e da educação. Enquanto isso, no Canadá, esse tema já integra o currículo regular das escolas.

Há mais exemplos de boas práticas: como o Young Mind, na Noruega; o Unidos Fazemos a Força: Juntos contra o Bullying, na Itália; a legislação sobre serviços especializados disponibilizados pelos municípios para as escolas pré e obrigatórias, na Islândia e União Internacional para a Promoção da Saúde e Educação (UIPES), entidade internacional.

Precisamos alardear a necessidade de discutir a promoção da saúde mental e emocional nas escolas, para disseminar por todas as nossas redes de ensino este tema tão primordial para garantir o pleno desenvolvimento das crianças e dos adolescentes no Brasil.

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