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Li uma reportagem especial e importantíssima divulgada no site G1 da Globo no dia 5 de fevereiro (Exclusivo: 6 milhões de brasileiros viveram 5 meses sob calor extremo em 2024; veja mapa), que me deixou ainda mais alarmada com relação à necessidade da difusão de ações imediatas e de amplo espectro para educar as populações brasileiras sobre a importância da preservação do meio ambiente, que é fundamental para conter o avanço desenfreado do aquecimento global.
A reportagem mostra um levantamento feito pelo Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden) com dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a pedido do G1, que revela que mais de 6 milhões de brasileiros enfrentaram pelo menos 150 dias de calor extremo em 2024 – ano que foi o mais quente da história da Terra. O estudo considerou informações de 5.571 municípios brasileiros. O calor atingiu todo o Brasil, todas as cidades enfrentaram ao menos um dia com temperaturas máximas extremas.
Ano passado, o país viveu a pior seca da sua história, que afetou todo o território nacional, mas foi mais grave no Norte, deixando rios secos e populações isoladas, sem acesso a serviços básicos.
Além disso, o Brasil teve queimados mais de 30 milhões de hectares em 2024. O fogo é reflexo de ação humana, mas a proporção é consequência da falta de umidade, resultado das altas temperaturas.
Houve recorde de dengue: foram mais de 6 milhões de casos da doença, que é favorecida pelo calor. Pela primeira vez, especialistas identificaram uma região de clima árido no Brasil.
Os estados mais afetados foram Pará, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão. O ano de 2024 deixou um alerta para o país: temperaturas extremas se tornam uma tendência que exige mobilização e ação para reduzir seus efeitos.
No dia seguinte, o drama continuou. O ano nem bem começou e o mesmo G1 divulgou que o mês de janeiro de 2025 foi o mais quente já registrado na história. O índice é mais um alerta para as mudanças climáticas, que mantêm a Terra há mais de 18 meses sob recordes de calor (Primeiro mês de 2025 foi o janeiro mais quente da história).
O assunto é sério e muito quente (nos sentidos figurado e literal). O Instituto Melhores Dias tem vários programas que podem contribuir muito para conter esse cenário catastrófico.
São projetos que estão aprovados para receber incentivos fiscais para serem colocados em prática. Basta aparecerem empresas parceiras dispostas a destinar uma parte de seus impostos (que serão pagos de qualquer forma) para estas ações educativas e eficientes na contenção das ações maléficas contra o meio ambiente e que causam esse alarmante aquecimento global.
Clique aqui e conheça os projetos aprovados para receber incentivos fiscais.
Ajude-nos a tirá-los do papel e a fazer a diferença para fazer do nosso um Brasil melhor em um planeta mais sustentável.
Joyce Capelli
Presidente do Instituto Melhores Dias