O Instituto melhores Dias realizou formações em nutrição e prática nas hortas escolares para educadores do programa Crianças Saudáveis realizado em parceria com a empresa e com a Fundação General Mills e com apoio do governo municipal. Os eventos aconteceram em 21 de outubro na Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Tarsila do Amaral; no dia 31 de outubro na EMEB Padre Leonardo Nunes; e em cinco de novembro na EMEB Bernardo Pedroso. Participaram 143 profissionais entre professores e gestores.
Nas formações, o tema nutrição foi abordado com destaque, assim como foram apresentadas atividades educativas para desenvolver este tema. Também foram realizadas práticas nas hortas escolares com foco em agroecologia. Os professores aprenderam sobre o benefício de canteiros com consórcio de culturas, cobertura permanente e adubação verde. Os professores montaram canteiros nas três escolas das escolas.
A eficácia das formações é corroborada por levantamento encomendado pela Fundação General Mills e realizado pela Pezco Pesquisa e Consultoria em parceria com o Instituto Melhores Dias, que aponta ter havido mudança de hábitos alimentares em 79% das crianças atingidas pelo programa Crianças Saudáveis nas três cidades onde o projeto foi iniciado: Cambará (PR), Pouso Alegre (MG) e Jaboatão dos Guararapes (PE). Isso significa que após as atividades do programa, as crianças passaram a inserir frutas e vegetais em sua alimentação.
A pesquisa apurou, ainda, que 43% das crianças que realizaram atividades com hortas em suas escolas incentivaram a criação de hortas domésticas em seus lares e 76% dos pais acreditam que a horta seja um agente transformador de comportamento.
A mudança de percepção sobre o que é saudável também foi identificada pela pesquisa. Em Cambará, 88% das crianças com experiências em hortas acreditam que uma alimentação saudável deve ter salada na refeição. No caso de legumes, os números também são relevantes: 83% dos estudantes com hortas em casa ou na escola entendem que tais alimentos são saudáveis e importantes. Quando o mesmo questionamento é feito a crianças sem experiência com cultivo de hortas, o número cai para 50%.